quarta-feira, 18 de maio de 2011

Jornalista alega ter sido violada por Strauss-Kahn

Segundo li em uma reportagem do "Expresso", uma jornalista também foi agredida, por Strauss-Kahn. O caso remonta 2002 e foi durante uma entrevista da jornalista, na altura com 22 anos de idade. O texto do "Expresso"
diz que:

Anne Mansouret, vereadora socialista em França e mãe da jornalista em causa, deu uma entrevista ao jornal "Paris Normandie", onde revelou que a filha, Tristane Banon, terá sido alvo de um ataque do diretor-geral do Fundo Monetário Internacional durante uma entrevista.
O caso remonta a 2002, quando a jornalista, na altura com 22 anos, entrevistou Strauss-Kahn para um dos seus livros. Durante a entrevista, o diretor-geral do FMI terá pedido para segurar na mão da jornalista, acabando por atirá-la para o chão, arrancando-lhe o sutiã e tentando abrir-lhe as calças. "Parecia um chimpanzé com cio", terá descrito Tristane Banon, que é afilhada da segunda esposa de Strauss-Kahn e amiga da filha do diretor-geral do FMI.
"A minha filha estava muito mal, mas era uma questão muito delicada por razões familiares e de amizade", explicou ao "Paris Normandie" Anne Mansouret, que se diz arrependida de na altura ter convencido a filha a não apresentar queixa. "Strauss-Kahn é doente. Tem um problema real de vício em sexo, álcool, drogas e jogo. Sobre o recente caso passado nos Estados Unidos não me posso pronunciar, mas uma coisa posso afirmar sem quaisquer dúvidas: ele tentou abusar sexualmente da Tristane".
De acordo com a imprensa francesa, Tristane Banon não faz para já quaisquer comentários. O advogado da jornalista põe agora a hipótese de avançar com o caso para tribunal. 

O que verdadeiramente me choca neste texto é o facto da pessoa agredida nunca se pronunciar sobre o caso perante a monstruosidade cometida. Fica a ideia que a questão familiar e de amizade se manteve desde então! É de se entender que, apesar da barbaridade cometida, para não se perder os benefícios da amizade, se engole este tipo de coisas! Coragem, e é de se levantar e bater palmas, foi da empregada, que, consentida mente ou não, teve relação sexual com o "mister" Strauss-Kahn e colocou a boca no mundo, fazendo com que ele perdesse a sua majestade e com pompa e circunstância, levou com um par de pulseiras que não eram Pandora, mas também são famosas no mundo inteiro.


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